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Descubra como é feito o ranking dos países com maior acesso à nuvem

  • Publicado em: 7 de agosto de 2018
  • Autor: Gabriel Goltz
Descubra como é feito o ranking dos países com maior acesso à nuvem

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Em busca de vantagens como escalabilidade e segurança, é cada vez maior o número de organizações que adotam o cloud computing. Afinal, para atender a um fluxo migratório crescente, os governos também precisam evoluir em suas políticas de acesso à nuvem. O Brasil, por exemplo, tem um longo caminho pela frente no que diz respeito à legislação nessa área.

Atualmente, nosso país ocupa apenas o 18º lugar no ranking global que avalia a computação em nuvem em 24 nações líderes em TI. Apesar da colocação na “parte de baixo” da tabela, o Brasil galgou quatro posições em relação a 2016. O estudo, conduzido pela BSA | The Software Alliance, é considerado uma das maiores radiografias desse mercado e serve como base para entender o nível de inovação global do segmento. Neste artigo, vamos mostrar como ele é feito e quais foram os principais resultados da última edição, realizada em 2018.

Conheça os critérios que definem os países com maior acesso à nuvem

A BSA representa algumas das maiores fabricantes de software do mundo, entre elas a Apple, Microsoft, Adobe, Oracle e Salesforce. Sua metodologia para chegar aos países com maior acesso à nuvem considera as políticas que contribuíram para o crescimento desse mercado nos últimos cinco anos e baseia-se em sete questões principais:

  • Legislação;
  • Cybercrime;
  • Privacidade de dados;
  • Propriedade intelectual;
  • Livre comércio;
  • Adoção de padrões internacionais;
  • Acesso à internet.

Nas cinco primeiras posições do ranking global de países com acesso à nuvem estão a Alemanha, o Japão, os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália. Já no final da lista aparecem nações como China (220), Indonésia (230) e Vietnã (240).

Um dos parâmetros que estabelece quem está melhor ou pior classificado é a política de privacidade. Nos países da parte de cima do ranking, as regras que dizem respeito ao uso de dados já estão bem definidas ou, pelo menos, mais avançadas que nos demais mercados. A justificativa para esse item é que não contar com uma regulação clara gera desconfiança e impede que mais organizações migrem os seus sistemas para a nuvem.

Outra constatação do estudo é que as economias emergentes continuam atrasando a adoção de políticas que favoreçam o ambiente cloud. Esses países apresentam legislações engessadas e que impõem barreiras para a expansão dos provedores desses serviços. A falta de segurança cibernética também é apontada como um entrave ao acesso à nuvem.

Os desafios do Brasil para ganhar posições no ranking das nações com maior acesso à nuvem

O salto de quatro posições que o Brasil apresentou na última edição do estudo feito pela BSA | The Software Alliance é resultado, sobretudo, de questões como a liberdade do acesso à internet, a melhora na infraestrutura de tecnologia e o livre comércio. Mas, apesar dessa evolução, o País ainda precisa resolver algumas fragilidades para ter um ambiente de acesso à nuvem realmente favorável.

Em uma reportagem publicada no portal da revista Exame, o presidente da BSA no Brasil, Antonio Eduardo Mendes da Silva – conhecido no mercado como Pitanga –, afirma que a legislação sobre a privacidade de dados é a principal vulnerabilidade encontrada hoje.

Determinar limites para o uso de informações pessoais é essencial para evitar crises como a que aconteceu com o Facebook. A falta de um mecanismo claro de proteção de dados permitiu que 87 milhões de brasileiros tivessem os seus dados utilizados de forma imprópria pela consultoria Cambridge Analytica.

Um passo para barrar situações como essa foi dado pela União Europeia. Em 25 de maio de 2018, entrou em vigor nos 28 países do bloco uma nova lei de privacidade que endureceu a legislação sobre a informação pessoal divulgada em redes sociais e motores de busca.

Embora o uso de dados seja um ponto bastante discutido hoje em dia, esse não é o único empecilho para que o Brasil avance mais posições no ranking de acesso à nuvem. A baixa velocidade da banda larga em comparação a outras economias e uma infraestrutura de fibra ótica que ainda deixa a desejar também impedem um melhor resultado.

O estudo completo pode ser acessado através deste link. Caso queira entender melhor o mercado de computação em nuvem, continue acompanhando nossas publicações aqui no blog e conheça as nossas soluções.