Conheça 10 tendências de computação na nuvem para os próximos anos
- Publicado em: 26 de junho de 2018
- Autor: Gabriel Goltz
O mercado de cloud computing vem ganhando cada vez mais popularidade, assumindo um papel de destaque na estratégia das empresas que pretendem reforçar sua infraestrutura de TI. A computação na nuvem é capaz de otimizar rapidamente os processos, oferecendo armazenamento e poder de processamento a empresas de todos os tamanhos.
Um estudo da IDC aponta que até 2020 mais de 90% das empresas usarão vários serviços de nuvem, uma transição apoiada por investimentos para gerenciar recursos em todas as plataformas. Outro levantamento, desta vez do Cisco® Global Cloud Index, mostra que 94% das cargas de trabalho e instâncias de computação serão processadas pelos data centers em nuvem até 2021.
Confira as principais tendências de computação na nuvem para os próximos anos
Diante de um cenário promissor como esse para a computação na nuvem, algumas soluções e ferramentas destacam-se. Entre elas está o ambiente multicloud, a nuvem híbrida e tecnologias como a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas.
Veja quais são as principais tendências desse mercado para os próximos anos segundo os especialistas.
1. Tecnologia 5G
A necessidade de uma velocidade de conexão maior deve ser suprida pelo 5G, que já está em fase de testes em alguns países. Com a chegada dessa tecnologia, operar serviços em nuvem por meio de dispositivos móveis ficará mais fácil e mais prático. A nova realidade deve fazer com que mais empresas optem por migrar seus dados para o serviço de cloud computing.
2. Segurança
O crescimento dos ciberataques, principalmente nos últimos três anos, acendeu o sinal de alerta para a segurança de dados no mercado de computação na nuvem. Desde então, companhias e fornecedores têm se desdobrado para aperfeiçoar os sistemas e evitar possíveis desastres com roubos de informações.
Em uma pesquisa sobre o mercado tecnológico do Brasil em 2018, a consultoria IDC mostra que os gastos das empresas com segurança, incluindo questões de infraestrutura, software e servidores, podem crescer 9% este ano, chegando a US$ 1,2 bilhão.
3. Internet das Coisas
A Internet das Coisas (IoT, Internet of Things) é uma realidade cada vez mais presente em nosso dia a dia. Vários dispositivos e máquinas já contam com acesso à rede e conseguem interagir de forma inteligente entre si e com os seres humanos.
A integração da nuvem com essa tecnologia pode agregar valor de várias maneiras. Dados de usuário e preferências, por exemplo, podem ser salvos rapidamente e ficam acessíveis a qualquer hora de qualquer local para todos os departamentos de uma organização.
4. Internet de Todas as Coisas
Na mesma linha dos dispositivos conectados da Internet das Coisas (IoT), surge agora o conceito de Internet de Todas as Coisas (IoE, ou Internet of Everything). Essa tecnologia é baseada na convergência e pode ser utilizada para melhorar processos de controle.
Uma matéria do Canaltech mostra que o IoE já vem sendo utilizado no Brasil nas soluções de smart grid, por exemplo. Por meio de medidores inteligentes é possível inovar na forma de entregar a energia que será utilizada na casa dos consumidores, com opção de controle dos gastos, informação de suspensão do fornecimento, uso da energia em tempo real e outros.
5. Serverless computing
Serverless é uma nova arquitetura da computação na nuvem que surgiu com o objetivo de facilitar a criação de aplicativos. Nesse modelo, todo o gerenciamento é realizado pelo provedor de nuvem, o que permite que os desenvolvedores fiquem livres desse trabalho. Além disso, quem contrata as aplicações “sem servidor” não precisa preocupar-se com o provisionamento, a escalabilidade e o gerenciamento de servidores.
6. Nuvem híbrida
As nuvens híbridas, que até pouco tempo atrás eram vistas com desconfiança em função de algumas vulnerabilidades, foram aperfeiçoadas e devem ser uma opção cada vez presente no dia a dia das empresas.
Nesse modelo, parte das soluções utilizadas pelas empresas fica em clouds públicas e parte em privadas – com a nuvem híbrida também é possível fazer com que parte dos sistemas e dados da empresa fiquem em servidores internos e que o restante rode em soluções de computação na nuvem. Esta é uma opção para organizações que desejam manter dados críticos “dentro de casa” mas que não podem abrir mão das vantagens oferecidas pela computação na nuvem.
7. Armazenamento
Com o crescimento da computação na nuvem, é natural que os fornecedores ampliem seus servidores para conseguir atender todos os seus clientes. Com isso, a tendência é que a capacidade de armazenamento também seja ampliada. Essa é uma ótima notícia para as empresas, já que representa a possibilidade de trabalhar com um número maior de informações de forma segura e ágil.
8. Inteligência Artificial
Esse é um conceito que vem ganhando força no dia a dia das empresas e pode agregar inúmeras funcionalidades para as organizações. O uso da Inteligência Artificial contribui para a tomada de decisões e influencia diretamente a experiência do consumidor.
Por meio de uma análise preditiva, é possível recolher informações sobre os clientes, reconhecer comportamentos e até mesmo identificar problemas que possam interferir na disponibilidade do servidor. Além disso, a tecnologia ajuda a prever possíveis falhas na infraestrutura de TI.
9. Infraestrutura como Serviço
A virtualização de hardware (Infrastructure as a Service – IaaS), de software (Software as a Service – SaaS) e de plataformas (Platform as a Service – PaaS) continuará sua curva crescente. Segundo um estudo da IDC, o SaaS representará quase dois terços de todos os gastos em nuvem pública em 2018. Os investimentos serão dominados pelas compras de aplicações como ERM (Enterprise Resource Management) e CRM (Customer Relationship Management).
A Infraestrutura como Serviço será a segunda maior categoria de gastos com nuvem pública em 2018, seguida pela Plataforma como Serviço. Os gastos com IaaS serão bastante equilibrados entre servidores e armazenamento. O investimento em PaaS, por sua vez, será liderado pelo software de gerenciamento de dados. Plataformas de aplicativos, middleware de integração e orquestração e aplicativos de acesso, análise e entrega de dados também estarão em alta.
10. Multicloud
Para reduzir a dependência de um único fornecedor, as empresas vão reforçar a estratégia de lançar aplicativos em mais de uma nuvem, o chamado multicloud. Em uma reportagem para a publicação CIO, Lauren Nelson, analista da Forrester Research, que rastreia o mercado da nuvem, afirmou que os CFOs estão encorajando essa abordagem para evitar colocar muitos aplicativos em uma única cesta da nuvem e manter suas opções abertas.
De acordo com o Cisco® Global Cloud Index, o tráfego global de data centers em nuvem deve alcançar 19,5 zettabytes (ZB) por ano até 2021, mais que o triplo do que foi registrado em 2016, quando esse tráfego somou 6 ZB.
Como vimos, a computação na nuvem deve continuar sua rota de crescimento nos próximos anos. Para as empresas que querem beneficiar-se dessa tecnologia, a escolha do fornecedor é essencial para uma boa experiência.
O Brasil já conta com empresas que oferecem o serviço de nuvem premium. Essas companhias, como a 2CLOUD, são especializadas na hospedagem de sistemas de missão crítica, ou seja, aplicações que demandam uma atenção especial.
Nesse serviço, a atuação vai além da disponibilização dos servidores virtuais. Para atender os clientes da melhor forma, a 2CLOUD tem expertise e auxilia na gerência de todo o ambiente computacional em nuvem da sua organização.
Se você tem interesse em saber mais sobre as vantagens de contratar um serviço de nuvem premium, entre em contato conosco. Teremos imenso prazer em ajudá-lo a encontrar a melhor solução para sua empresa.